Sério? Sim, fomos sair. Fomos até à praia e bebemos café.
Como estás?
Normal.
Sabes que não devias ter ido, mas o que é que um gajo há-de fazer, é mais forte não?
Sim. E sabes, quase que não falamos. Apenas estivemos juntos.
(Também aqui. onde passarei a colocar também gradualmente)
Mais um exame feito. Lixa-me que sejam à sexta. E na próxima vem mais outro. O que faz que esteja armado em menino e a esta hora além de estar em casa estou demasiado de rastos para fazer seja o que for.
Livro, DVD, Livro, DVD...
Enquanto não me decido ando pela net a ver se encontro música nova. Sinto falta, e não me apatece recorrer aos meus "clássicos".
Olá, interrompi alguma coisa importante?
Não, não te preocupes, diz?
Levas-me a passear depois do trabalho pela marginal?
(...)
Enquanto conduzes posso por a minha cabeça no teu ombro?
Deixas-me sem saber o que dizer...
Não faz mal. Não quero que digas nada também. Quero que estejas lá.
Está bem...
Depois bebemos um café na praia. Ficas à minha frente, quero ver-te a fumar com aquele teu tique. E, por favor, ajeita-me o cabelo como tu fazes. Até logo, espero por ti.
Está bem...
Na reunião com a Administração, onde fui conhecer o novo administrador, deveria estar bastante concentrado. Deveria ter dito tiradas que revelariam toda a minha sapiência e, porque também é preciso, todo o meu humor.
Mas não.
Só consegui ficar focado naquilo que pareciam unhas postiças. Um homem e unhas que não as dele. E porque raio usa ele uma pochete?
Sou eu, como já referi por aí, que corto o meu próprio cabelo. Mas hoje, um amigo meu, em conversa, disse que tinha de ir cortar o cabelo. E eu pensei, Não deveria fazer isso também de tempos a tempos? Não que me desenrasque mal. No escritório ninguém nota, sinal que a coisa não fica de bradar aos céus. Mas pagar para que me cortem, por vezes não era mal pensado? É que ando sem vontade de agarrar na tesoura. Mas, há sempre um mas, como nunca sei onde ir o mais provável é voltar a recorrer aos meus “dotes”.