I wish I were a Warhol silk screen hanging on the wall. Or little Joe or maybe Lou. I'd love to be them all. All New York's broken hearts and secrets would be mine. I'd put you on a movie reel, and that would be just fine. Ian Curtis
31.10.08

Há pequenos tiques que me incomodam. Todos os temos. Sejam eles quais forem. No entanto há uns que me incomodam sinceramente. São os tiques de linguagem. E não, não falo do tique de a qualquer momento dizer “tipo”. Não. Esse já é tão corriqueiro que não me aflige.

Nos dias que correm, há um outro que me tira do sério. Deixa-me com os nervos à flor da pele. Eriça-me os pelos no pescoço. Eu sei lá mais o quê. Terminar a frase sempre com o “percebes”. Mas que raio?! Se gostam tanto de percebes lambuzem-se com a coisa, afundem-se em pratos carregados dos bicharocos. Mas por favor, a sério. Não me incomodem com a cada terminar de frase lá vem o “percebes”.

De onde vem isto agora? Um unicórnio que agora andar por estes lado que tem este INCOMODATIVO tique. Mas tem a mania que sabe tudo? Que somos todos burros.
Raios parta da gaita!
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Ainda vivo.
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20.10.08
As férias eram aquele período que esperávamos o ano inteiro. Era a altura de sermos reis. A rua era nossa. Adorava aqueles dias que passava na minha avó. Os lanches eram feitos daquilo tudo que eu queria. Tudo aquilo que a minha mãe não queria que eu comesse. Mas essa era uma das funções dos meus avós. Chouriço assado com leite e café para o lanche. Coca-Cola e sandes a rebentar de marmelada dos mais variados gostos.

Os dias eram passados na rua. Éramos putos, mas éramos felizes. Não havia brancos, pretos, amarelos, às risquinhas ou sequer às bolinhas. Não éramos de direita, de esquerda, não sabíamos quem era Salazar ou Ché Guevara. Interessava quem marcava mais golos, corria mais rápido, pedalava com mais força ou conseguia subir à árvore mais alta.

Éramos putos, e éramos sonhadores. A pergunta “que queres ser quando fores grande?” ainda fazia sentido. Todos queríamos o que o outro quisesse ser, éramos amigos para sempre.

Todos esperávamos pelo jogo contra os da rua de cima. Era um momento importante. Enchíamos o peito e lá íamos nós. A bola era a que conseguíamos desenrascar naquele dia. Se fosse uma “oficial” tanto melhor. Todos éramos grandes génios. Todos iríamos ser o novo craque nacional e jogar no nosso clube de eleição. Se ganhássemos humilhávamos os da rua de cima. Se perdêssemos éramos humilhados. Aceitávamos isso como se fosse uma das regras mais antigas de sempre da vida em comum. Não importava se o jogo fosse num campo, no relvado do jardim ou mesmo na calçada.

As nossas aventuras e as nossas histórias eram sempre as melhores. Quando todos os anos a neta da senhora da casa ao fim da rua vinha para passar as suas férias, lá enchíamos nós de novo o peito. Não sabíamos o que era gostar de uma rapariga. Sabíamos que tínhamos de ser nós a impressiona-la. Nem que fosse irmos roubar o vinho do pastor, enquanto este dormia rodeado dos seus cães. Sermos apanhados e ficarmos de castigo compensava. Nem que fosse ir à fruta do “velho que tem a caçadeira” porque ele nunca acertava em ninguém. Ninguém podia ter medo. Ninguém podia ser covarde. Quem tivesse era prontamente apelidado de “maricas”, “menina” ou “medricas”. Ninguém queria ficar para trás. Éramos putos, mas éramos heróis.

As férias só aconteciam ano após ano. E ano após ano era cada vez mais como desconhecidos que nos encontrávamos. Já não éramos putos. Já não éramos heróis. Mas ainda éramos felizes. Mas também éramos gabarolas. Todos já tínhamos beijado uma rapariga. Já todos tínhamos sentido o corpo de uma rapariga, quando muitos de nós nem buço ainda tínhamos.

Hoje, somos completos estranhos. Dizemos olá quando nos vemos. Notamos como somos diferentes. Nenhum é mais o puto que era. Mas todos olhamos com nostalgia para os miúdos na rua a jogar à bola. Ainda recordamos como era correr a calçada de bicicleta. Já não somos putos, mas ainda existe um puto em nós.

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19.10.08

Se queres acreditar no mesmo deus que eu, tens de revolver nas tuas entranhas e procurar aquilo que estará envolvido em pedaços de carne apodrecidas. Tens de te engolir e cuspir por inteiro. Destruir-te por completo e recuperar aquilo que te fazia seres tu. Tens de destruir aquilo que te corrói. Tens de gritar “Morre, Morre” para a parede branca em frente da tua cama. , como se estivesse ali tudo o que te angustia.


No fim dessa tua odisseia verás. Não conseguiras acreditar no meu deus. Porque eu sou o meu deus. E tu não acreditas em mim

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18.10.08
Recebido por e-mail:

-Tou??? Mariano Gago? É o Zé Sócrates. Oh, pá, ajuda-me aqui, porque o meu curso de informática foi tirado na Independente e o professor faltava muito. Estou a experimentar um destes novos computadores dos putos, o Magalhães, mas não consigo entrar na Internet! Estará fechada?

- Desculpa?....

- Aquilo fecha a que horas?

- Zé, meteste a Password?

- Sim! Quer dizer, copiei a da Maria de Lurdes.

- E não entra?

- Não, pá!

- Hmmm....deixa-me ver... qual é a Password dela?

- Cinco estrelinhas...

- Oh, Zé!....Bom, deixa lá agora isso, depois eu explico-te. E o
resto, funciona?

- Também não consigo imprimir, pá! O computador diz: 'Cannot find
printer'! Não percebo, pá, já levantei a impressora, pu-la mesmo em frente ao Monitor e o gajo sempre com a porra da mensagem, que não consegue encontrá-la, pá!

- Vamos tentar isto: desliga e torna a ligar e dá novamente ordem de
impressão.

Sócrates desliga o telefone. Passados alguns minutos torna a ligar.

- Mariano, já posso dar a ordem de impressão?

- Olha lá, porque é que desligaste o telefone?

- Eh, pá! Foste tu que disseste, estás doido ou quê?

- Dá lá a ordem de impressão, a ver se desta vez resulta.

- Dou a ordem por escrito? É um despacho normal?

- Oh, Zé... Bolassssssssssss... Eh, pá! esquece.... Vamos fazer assim:
clica no 'Start' e depois...

- Mais devagar, mais devagar, pá! Não sou o Bill Gates...

- Se calhar o melhor ainda é eu passar por aí... Olha lá, e já tentaste enviar um mail?

- Eu bem queria, pá! Mas tens de me ensinar a fazer aquele circulozinho em volta do 'a'.

- O circulozinho...pois.... Bom... vamos voltar a tentar aquilo da impressora. Faz assim: começas por fechar todas as janelas, Ok?

- Espera aí...

- Zé?...estás aí?

- Pronto, já fechei as janelas. Queres que corra os cortinados também?

- Porrrrrrrrrrrrrrrrrraaaaaa Zé.... Senta-te, OK? Estás a ver aquela cruzinha em cima, no lado direito?

- Não tenho cá cruzes no Gabinete, pá!...

- óóóóóóóóóóóóólha para a merda do monitor e vê se me consegues ao
menos dizer isto: o que é que diz na parte debaixo do écran?

- Samsung.

- Eh, pá! Vai pró....

- Mariano?... Mariano?... 'Tá lá?... poooorrrrraaaa o que é que lhe deu?... Desligou....



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17.10.08
Quando escarafunchamos num local de trabalho pela primeira vez aprendemos, tal bebé a dar os primeiros passos, ou seja cai-se muitas vezes, a trabalhar com todos aqueles que já lá percorrem os corredores há algum tempo. É normal, dizem. Faz parte, insistem. Concordo, digo eu agora.

Ora, quando começa alguém novo, eu que já me vou afundando nas cadeiras há algum tempo e sendo eu agora uma daquelas aranhas que tem a teia já montada, é comigo que também se tem de aprender a trabalhar.

Por razões logísticas, somos 3, eu e duas criaturas mágicas, porque há pessoas que não podem ser reais mas isso são outras considerações, numa mesma sala. Ora por vezes, alguém vem ao mundo encantado pedir algum trabalho ou delegar – mandar – indicando o destinatário. Num destes dias fui eu. Após algum tempo um dos unicórnios que estava na sala comigo inicia assim a conversa:

- Então quando puderes temos de ver isso.

(de sobrolho franzido)

- Temos?!

- Sim, começar a ver aquilo que foi pedido.

(de sobrolho ainda mais franzido)

- Que foi pedido?!

- Sim, o assunto X.

(estupefacto)

- Desculpa, acho que não lavei as orelhas hoje de manhã. Foi pedido a quem?

- Então, aqui na sala…

(levemente irritado)

- Sim, que foi aqui cheguei lá. É que tinha ficado com a ideia que o trabalho foi-me indicado. Sabes, é que eu basto para fazer o meu próprio trabalho.

- Sim, mas julguei que…

(a achar a conversa estapafúrdia)

- Pois, é que duas pessoas a fazerem exactamente a mesma coisa é desorganização, é perda de tempo. Depois não se dá conta do trabalho todo.

- Pois, secalhar…

- Eu sei.
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14.10.08

Trabalho de equipa é algo que praticamente todos temos que aguentar. Quer gostemos ou não. São egos que chocam. São opiniões que se digladiam. Ou então, simplesmente são colegas que não suportamos.

Fazia-se uma peça em conjunto. A determinada altura era necessário mostrar os preços das carreiras em Lisboa. Alguém telefona. Outro alguém pensa, talvez mal já não sei, que se iria ter que fazer a prova desse facto. Eis que o primeiro alguém surge com a informação escrita num post-it. Sugere, ainda, que seja o post-it a ir para a peça.

Conheço várias funcionalidades dos post-its. Esta não conhecia.
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Eram nove e meia e bebia-se café. Conversava-se antes de se iniciar mais um dia de trabalho. Uns passavam os olhos elos jornais, comentado algumas notícias. Outros simplesmente conversavam. Eu bebia o meu café um pouco alheado de tudo.

Até que alguém ousa dizer uma piada. Sorri. Sem gosto, sem satisfação. A piada era má, inócua, vazia, flácida e carregada de clichés desactualizados. Porque sorri eu então? Por simpatia, penso. Não, por uma mera questão de sociabilização.

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O dia começou bem cedo e alagado em confusões. Os métodos de trabalho foram todos alterados e desprovidos de sentido. Pelo menos para mim. As relações entre as várias pessoas adensam-se. Talvez sejam já ralações.

Por vezes o meu espírito inquieta-se e divaga por considerações quase metafísicas e transcendentais: como é que alguém tem a capacidade de se ocupar durante 8 horas com umas meras facturas?

(o texto deveria ter sido publicado ontem)

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12.10.08
Nunca preencher uma ficha de auto-avaliação nas seguintes circunstâncias:

  1. A um Domingo;
  2. Em dia não.
Obrigado e boa tarde.
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11.10.08
Em baixo a listo meus filmes preferidos. As regras da lista estão aqui. Não é um top 10, Mas uma vez que as regras são minhas posso-as quebrar como bem entender.



Quando vi este filme não estava habituado aquela forma de olhar para um filme. Para mim, na altura, um filme era uma história que se desenrolava. Mas a par da realização, digamos alternativa, foram os diálogos, as personagens que me seduziram por completo e me tornaram um fan do Sr. Quentin. São inesquecíveis as cenas do roubo no restaurante, a discussão sobre os hambúrgueres e, principalmente, a dança entre o Travolta e a Uma. Ainda hoje não sei se eles estão a dançar convenientemente ou estão simplesmente a fazer figura de parolos. É que convenhamos, estamos a falar do Travolta do Grease.

P.S. : durante muito tempo queria começar a ter barba para ter umas patilhas como Jules Winnfield. Enfim, a adolescência é uma coisa lixada.


O que há para dizer sobre este filme? Mais uma vez as personagens e aqueles cenários cativaram e hoje é um dos meus filmes de referência. E no fundo também porque é uma história de amor muito própria, fugindo dos cânones tradicionais. Mostra a fragilidade do ser humano ao mesmo tempo que catapultou o Johnny Deep como um dos maiores da sua geração.


O filme da minha infância. A cena em que todos vão nas suas bicicletas é fantástica. Uma história comovente e realmente inspiradora. Valores como a amizade e a luta pela mesma estão presentes ao longo do filme. Alias, para mim, e agora com a devida distância do primeiro visionamento, esse é realmente o tom do filme. A amizade, como ela se desenvolveu entre duas, hunnn, espécies tão diferentes e sem qualquer conhecimento uma da outra. Um filme de referência.

Crianças a actuar aos gritos? Ok, dito assim tudo indica que o filme seria mau. Mas não. O filme é bestial. Um grupo de amigos, uma aventura perigosa e piratas. Os ingredientes para um filme com um target muito específico mas que foi rapidamente extrapolado. Durante imenso tempo quis ter o meu grupo de amigos à semelhança dos “Goonies never say die”, embarcar em aventuras e sairmos vitoriosos. Sim, depois acordei. Mas o filme acompanha um grupo de amigos de várias idades, com os seus dramas existênciais próprias de casa idade, na busca da aventura das suas vidas.


Filme sobre o fantástico, o poder da imaginação e o desejo de vida de uma criança. É soberbo o filme. Alias, para mim, é arrebatador. No fundo, retrata, a vários níveis, a luta pela sobrevivência visto de vários prismas. Da menina que se vê naquele mundo isolada de tudo e todos e rodeada de violência, das criaturas mágicas que necessitam da menina para continuar a sua existência, dos rebeldes como dos franquistas que lutam por uma causa. Por vezes a violência choca. Nem que seja porque é bastante crua e o filme, no geral, não é violente nesse aspecto. Ainda assim, cabe-me fazer uma única crítica: por vezes o filme cai um pouco no maniqueísmo.



O filme é cru, bruto e duro. Vingança, amor na forma mais pura, de pais para filhos, e um grupo de amigos que com o tempo se foram afastando uns dos outros bem como tomando caminhos opostos. A premissa: até onde se ia para vingar a morte de um filho? Um segredo de infância pode arruinar um futuro?

Filmado sem grandes “paninhos quentes” e com o Sr. Sean Pean a tomar conta, com todo o mérito, do ecrã.



Violência, música clássica e fatos de bom corte nunca combinaram tão bem até que Stanley Kubrick se lembrou de os juntar todos num mesmo filme. Retrata a violência na sociedade, a alienação e, de certa forma e na minha muito pessoal interpretação, até que ponto a violência é inata no ser humano. Como curiosidade, conheço várias pessoas que não conseguiram ver o filme.

Porque é que este filme é um dos eleitos não é fácil explicar. Bem, a interpretação Edward Norton enche o ecrã, é verdade, mas há uma beleza crua no filme. Como as escolhas que fazemos, que se tornam ideais e de repente, e sempre da forma mais dolorosa, uma epifania nos alerta que andamos a combater por causas erradas. De certa forma aborda a redenção de um homem. Quando vi o filme na primeira vez perguntei para mim mesmo: "porque é que ele teve de morrer?"

O melhor filme de guerra de sempre. Sem sombra de dúvidas. A guerra na sua crua realidade. As consequências e as angústias de quem é obrigado a viver naquele mundo. Um filme que nos absorve desde o início até ao fim. E teve o privilégio de mostrar ao mundo um naipe de actores de grande classe.

Dois grandes actores e um dos géneros mais antigos do cinema, o western. Fantástico. Um filme que me fez gostar dos maus da fita que, ops, neste são os bons. A rebeldia dos “maus” que os torna bons mas não chega para serem anti-heróis. Um grande filme com o senhor Paul Newman acompanhado do não menos fantástico Robert Redford.

Um filme de culto soberbo. A história mesmo propriamente dita é de difícil explicação, talvez porque até o realizador quando questionado sobre o que é filme ele não sabe responder. Mas é um conjunto de factores que nos fazem olhar para o filme, questioná-lo e, no fim, adora-lo. De realçar a fantástica banda sonora.
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Sou obsessivo. Tenho o terrível hábito de fazer listas. Listas de tudo e mais alguma coisa. São os meus top 3 ou top 10. Assim por vezes me entretenho. O difícil, para mim, é ordenar hierarquicamente dentro dos top 3 ou top 10.

Assim qualquer lista que surja neste espaço:

1- Os itens que componham a lista não têm qualquer ordem especial na mesma;

2- São fruto de considerações muito subjectivas;

3- Cada item representa ou representou algo;

4- Cada item pode, ou não, vir acompanhado de uma nota;

5- São mutáveis a qualquer momento.

Posto isto, estas serão as regras, minhas está claro, para qualquer lista que entretanto elabora.

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Corria o dia de ontem quando, ao retirar os phones – porque o meu pc não tem colunas e não gosto de incomodar os outros com a minha música – reparo que as minhas colegas discutem animadamente. E sim, trabalho apenas com mulheres. Adiante. Falavam sobre o Cristiano Ronaldo.

Não vou entrar por grandes considerações. Apenas, e só, que o Cristiano Ronaldo é um bocado para o pindérico. Pronto, piroso. Dizem alguns que ele tem apenas o estilo de futebolista. Não, não tem. Elevou a coisa a algo mais. Não sei se para elas, as minhas colegas, o senhor é pindérico e piroso, o que sei é que era vê-las com olhares lascivos quando falavam:

- Com um saco preto na cabeça marchava com uma categoria…

- Arranhava-lhe aquelas costas e dizia-lhe para miar…

- Eu é que lhe dava umas palmadas…

Acho que de repente se deram conta de que eu lá estava, mas estas foram umas pérolas, entre outras, que ouvi e que estou habituado a associa-las ditas por homens. Mas pronto.
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10.10.08
Um dos problemas que eu tinha quando começasse de trabalhar era ter andar todos os dias de fato e gravata. Ok, o fato nem me faz muita confusão. Já as gravatas…

Bem, pelo menos nesse campo tive sorte. O escritório onde estou dá-me essa “liberdade de escolha”. Se bem que nem tanto ao mar nem tanto à terra. Posso não andar de gravata, mas a camisinha e o blazer é que não pode faltar. Mas o momento fútil do dia, até gosto de usar blazer.

Um problema resolvido, porque o outro é o belo do sapatinho. Enfim, anda uma pessoa uma vida inteira de calçado confortável (_____, _____, _____, preencher com a preferência de cada um) que sapatos de fato parecem duas tábuas de madeira com um bocado de couro a tapar. Nada confortável. Ou então não, sou só eu.

Sucede que esta semana, foi a primeira semana de uma associada nova. Até ai tudo bem, as coisas mudam, passam e evoluem. Mas não é que a segunda passa, a terça foi pelo mesmo caminho, a quarta seguiu os outros dois dias, mas na quinta, a nova colega achou que era altura de fazer o seu reparo:

- Mas vem trabalhar sempre assim?

WTF?!?!?


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9.10.08



Imperdível, a ver.


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Bom dia...




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I need to get some sleep







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8.10.08
A ver.

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80`s Rock Kick Ass.
Porque na ida década de 80 era apenas um pirralho que corria atrás de uma bola nos tempos livres.
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Touradas. Questão um quanto difícil. Não sou daqueles que acha que os animais, todos e mais alguns não apenas os touros, toiros para uns, têm direitos e nem sequer sou vegetariano. Acho que os animais são objectos de direitos, choquem-se alguns mas direitos têm as pessoas e mesmo assim as vezes já é o que é, e gosto de comer carne.

Ainda assim, no que toca respeito às touradas vejo-as com um misto de desprezo e indiferença. Acho cruel e bárbaro o gáudio de algumas pessoas, ainda em número considerável, com a violência com que são tratadas as coitadas das criaturas, vulgo touros, ou toiros para uns.

Não digam que os animais não sentem. E se sentem é apenas uma picada. Pois, estou a ver todos os que dizem isso desatarem a levar vacinas apenas porque sim.

Pois, é tradição portuguesa. Dizem, não sei.

Mas isto a respeito porque aqui, no local de labuta, é tudo aficionados. Até porque, sei lá como e porquê, são-lhes oferecidos bilhetes. Sinto-me como um extraterrestre, um alien, um tonhó, sempre que no dia a seguir vejo-os animados a conversarem sobre a última corrida, parece que é assim que se chama, e a elogiarem um ou outro touro, toiro para uns. Mas boxe, não! Isso é violência gratuita.

Claro está que sempre no dia a seguir faço cara feia, digo que não gosto e acho uma parvoíce e viro as costas. A vertente da indiferença.

Sucede que hoje acho que tentaram gozar comigo. Isso ou tentaram converter-me:

- Queres um bilhete para a corrida no domingo?

Recusei delicadamente. Por dentro gritava um:

“Fodasse, é que já lá estou a gritar vivas”

Honra seja feita aos forcados, porque convenhamos, são os únicos que têm tomates daquela gente toda.
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