A frase, não é minha, mas também não digo a quem pertence, “ Não sabia que não se gastava tanto nas inaugurações”. Por isso é que as marca que nem pães quentes a sair. Por isso é que gosta delas. Custa pouco? Siga fazer muitas. Os desempregados? Que se lixem. Pessoas que não têm que comer? Venham às inaugurações e enfardem que nem gente grade pastéis e suminhos.
Vamos pensar apenas nas eleições. Isso é que é bom. É giro. Um gajo anda pelo país a comer carne assada. O país? O país real? Os seus Problemas? O diabo que os levem. Vamos gastar dinheiro público em contratar figurantes para aparecem nos grandes (desculpem, ataque de tosse fortíssimo) anúncios públicos. Porque as pessoas, as pessoas reais, andam por aí a tentar fazer pela vida.
O grande feito do último ano tuga – desculpe mas tuga parece-me a palavras apropriada, é assim como isto tudo, patusco – é o Magalhães. Maravilha. Lindo. Fantástico. É feio, é parvo, é inútil e existe em 500 outros países. Todos
Jovens no desemprego?! Oh, aldrabisse. Calúnias. Então nas lojas do cidadão, no apoio ao CU (Cartão Único para os incautos), eles estão lá. A ganhar menos que o ordenado mínimo, mas isso são pormenores.
O País está
Ecologia. Isso tem a ver com coisas verdes, não é? Ou não? Bem, que se lixe, ergue-se na mesma o Freeport em área protegida. Desculpem? Ah, forças ocultas. Pois é, nunca passámos da idade média, ainda há bruxas. Especialmente em tons de laranja. Dizem que têm poderes macabros.