Fui ver o filme no fim-de-semana passado. Gostei. Certo que a história está um pouco mais fraquinha que no primeiro, mas vá, a coisa perdoa-se. É o Bond. Nunca se espera histórias daquelas. Mas o homem, falo da personagem, está convincente. Ouso dizer: o melhor de todos. Não digo dizer melhor que o Sean, porque esse é já mítico. Mas depois daquele, o melhor. Blasfémia? Não.
O homem convence. É duro. Frio. Afinal, é um agente secreto. Afinal salva o mundo. Não é uma menina que ali anda a pedir “drinks”, a fazer olhinhos a tudo o que mexe. Tenho para mim que, e tirando o Sean, todos os Bonds tentavam conquistar até os seus oponentes. Mais, todos os outros pareciam-me incapazes de dar cabo de um bêbado a caminho do coma alcoólico. Este Bond não. Arrefinfa-lhes que nem pêra doce.
Dizem coisas idiotas como: mas ele não diz a frase “Bond, James Bond”. Mas porque raio havia de dizer? Não é um agente secreto? Imaginam a situação, somos todos agentes secretos, estamos em missão e andamos para ai a dizer o nosso nome? Olá, muito boa tarde sou o Manuel, muito prazer. Claro que não. Sim, eu sei. A Frase está nos anais da história pop do cinema. Mas convenhamos, a coisa passa-se bem sem ela.
Insistem com coisas ainda mais idiotas: mas o filme agora é basicamente um filme de acção. Ok, pois é. Mas onde andaram nestes anos? Os Filmes do Bond sempre foram de acção. Um pouco sui generis, mas de acção. Deixem-se de coisas, vá.
E voltam à carga: mas ele não pede a sua bebida. Coitado. Então o raio do homem tem sempre de beber a mesma coisa? Deixem-no desenjoar.
E quanto as chamadas bond girls? Bem, não é o melhor filme sob este prisma. A que faz pandilha com o senhor não larga faísca. Lamento a todos os apreciadores da senhora. A que, por outro lado, se enrola com o Bond, sim. Aquele ar meio coquete, com a sua gabardina – a primeira cena em que aparece – a lembrar aqueles anos 60, tem o seu quê. Lamentavelmente morre pouco tempo depois. E as cenas contam-se em menos dos dedos de uma mão.
Mas moral da história: o filme é bom. Uma fita de entretimento. Pura e simples, com uma personagem credível como o caneco. Deixou um pouco de lado, nisto admito, a sua faceta gentleman para dar largas a uma mais coky. Uma presunção que lhe marca um novo carisma.
Espero o novo.
O homem convence. É duro. Frio. Afinal, é um agente secreto. Afinal salva o mundo. Não é uma menina que ali anda a pedir “drinks”, a fazer olhinhos a tudo o que mexe. Tenho para mim que, e tirando o Sean, todos os Bonds tentavam conquistar até os seus oponentes. Mais, todos os outros pareciam-me incapazes de dar cabo de um bêbado a caminho do coma alcoólico. Este Bond não. Arrefinfa-lhes que nem pêra doce.
Dizem coisas idiotas como: mas ele não diz a frase “Bond, James Bond”. Mas porque raio havia de dizer? Não é um agente secreto? Imaginam a situação, somos todos agentes secretos, estamos em missão e andamos para ai a dizer o nosso nome? Olá, muito boa tarde sou o Manuel, muito prazer. Claro que não. Sim, eu sei. A Frase está nos anais da história pop do cinema. Mas convenhamos, a coisa passa-se bem sem ela.
Insistem com coisas ainda mais idiotas: mas o filme agora é basicamente um filme de acção. Ok, pois é. Mas onde andaram nestes anos? Os Filmes do Bond sempre foram de acção. Um pouco sui generis, mas de acção. Deixem-se de coisas, vá.
E voltam à carga: mas ele não pede a sua bebida. Coitado. Então o raio do homem tem sempre de beber a mesma coisa? Deixem-no desenjoar.
E quanto as chamadas bond girls? Bem, não é o melhor filme sob este prisma. A que faz pandilha com o senhor não larga faísca. Lamento a todos os apreciadores da senhora. A que, por outro lado, se enrola com o Bond, sim. Aquele ar meio coquete, com a sua gabardina – a primeira cena em que aparece – a lembrar aqueles anos 60, tem o seu quê. Lamentavelmente morre pouco tempo depois. E as cenas contam-se em menos dos dedos de uma mão.
Mas moral da história: o filme é bom. Uma fita de entretimento. Pura e simples, com uma personagem credível como o caneco. Deixou um pouco de lado, nisto admito, a sua faceta gentleman para dar largas a uma mais coky. Uma presunção que lhe marca um novo carisma.
Espero o novo.
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